quarta-feira, 28 de abril de 2010

acidente vascular cerebral

Tipos

  • O primeiro tipo, e o mais comum deles, é devido à falta de irrigação sanguínea num determinado território cerebral, causando morte de tecido cerebral - é o AVC isquêmico.
  • AIT ou ataque isquêmico transitório - clinicamente, corresponde a uma isquemia passageira que não chega a constituir uma lesão neurológica definitiva e não deixa seqüela. É um episódio súbito de deficit sanguíneo em uma região do cérebro com manifestações neurológicas, que se recuperam em minutos ou em até 24 horas. Constitui um fator de risco muito importante, visto que, uma elevada porcentagem dos pacientes com AIT apresentam um AVC nos dias subsequentes.
  • O AVC hemorrágico é menos comum, mas não menos grave, e ocorre pela ruptura de um vaso sanguíneo intracraniano, levando à formação de um coágulo que afeta determinada função cerebral.

Reabilitação

O processo de reabilitação pode ser longo, dependendo das características do próprio AVC, da região afetada, da rapidez de atuação para minimizar os riscos e do apoio que o doente tiver.

Sistema nervoso central (Também afetado pelo AVC)

O sistema nervoso central todo pode ser acometido por esta doença e ele inclui, além do cérebro, o tronco encefálico, o cerebelo e até a medula espinhal. Dependendo da região atingida, os sintomas e as sequelas são diferentes.

Assim o lobo frontal está mais ligado às decisões e movimentos, o parietal com os movimentos e a sensibilidade do pescoço para baixo e com parte da fala e o occipital com a visão. O cerebelo está ligado com o equilíbrio e o tronco cerebral com a respiração e os movimentos e sensibilidade do pescoço para cima. Claro que isto é uma explicação básica e deve-se ter em mente que todo sistema nervoso está interligado podendo uma lesão em uma mínima parte ter grandes repercussões no todo e suas implicações e a localização da lesão podem ser difíceis de diagnosticar, devendo a pessoa acometida ser avaliada por um médico.

Evolução

Na parte da evolução temos 3 tipos de AVC, os que não deixam sequela nenhuma já no mesmo dia que acontece, os que não deixam sequelas mas duram mais de um dia e os que deixam sequelas. Quanto a este último, quando associado a deficits motores necessita de acompanhamento da equipe de fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais para potencializar e fortalecer os músculos que ainda possuem a inervação funcionante para assim diminuir as deficiências que podem ter sido causadas; no caso de problemas na fala e/ou deglutição um fonoaudiólogo pode ser necessário.

De qualquer forma, o AVC é uma doença que merece muita atenção pela dependência e alteração da vida que pode causar e a melhor maneira de lidar com ela é preveni-la controlando todos os fatores causais já citados, novamente mencionando que a principal é a hipertensão arterial sistêmica.

Sintomas e identificação

Sinais que precedem um derrame

São os principais sintomas que precedem o AVC:

  • Cefaleia intensa e súbita sem causa aparente
  • Dormência nos braços e nas pernas
  • Dificuldade de falar e perda de equilíbrio
  • Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna do lado esquerdo ou direito do corpo
  • Alteração súbita da sensibilidade, com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo
  • Perda súbita de visão em um olho ou nos dois
  • Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular e expressar palavras ou para compreender a linguagem
  • Instabilidade, vertigem súbita e intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos

Como identificar o acidente vascular cerebral

  • Pedir em primeiro lugar para que a pessoa sorria. Se ela mover sua face só para um dos lados, pode estar tendo um AVC.
  • Pedir para que que levante os braços. Caso haja dificuldades para levantar um deles ou, após levantar os dois, um deles caia, procurar socorro médico.
  • Dê uma ordem ou peça que a pessoa repita alguma frase. Se ela não responder ao pedido, pode estar sofrendo um derrame cerebral.